Segundo a nota, a decisão do sindicato de encaminhar a suspensão unificada da greve nacional às instituições de ensino foi tomada "após a após criteriosa avaliação do quadro das assembleias gerais". A suspensão será comunicada às instituições entre a segunda (17) e a sexta (21).
O comando nacional de greve foi encerrado neste domingo, diz a nota. "Foram estabelecidas várias ações para a continuidade da mobilização da categoria no enfrentamento dos ataques à educação pública federal que estão materializados no PL 4368/12", complementa o sindicato.
A greve foi deflagrada no dia 17 de maio e chegou a ter a adesão de 57 das 59 universidades federais do país. Até a semana passada, perto de completar quatro meses, ainda contava com a adesão de 13 instituições, segundo o Ministério da Educação.
As universidades que continuam em greve terão de seguir a decisão do sindicato nacional.
O MEC quer a reposição completa do período em greve. Cada instituição terá autonomia para montar o calendário de reposição, porém, as aulas devem prosseguir até o ano de 2013.
As universidades federais começaram a planejar o calendário de reposição das aulas. Nos casos mais extremos, o calendário letivo de 2012 só vai terminar em abril do ano que vem.
O governo federal fechou acordo com outra entidade sindical, o Proifes, no início de agosto e deu por encerrada as negociações sobre salários e carreiras.
Segundo o MEC, as últimas universidades a saíram da greve, na sexta (14), foram as do Paraná, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rural do Rio de Janeiro. Na quinta, haviam sido os professores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Federal de Tocantins e a Federal de Roraima.
Na quarta-feira (12), as universidades federais do Amazonas (UFAM), Maranhão (UFMA), Uberlândia (UFU), Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Ouro Preto (UFOP) e Paraíba (UFPB) decidiram encerrar a greve.
Das 59 instituições federais de educação superior, duas não aderiram às paralisações – as federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e de Itajubá (Unifei).
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