EDILSON DAMASCENO
Da Redação
msantos@gmail.com
Deu a lógica política. A Câmara Municipal de Natal (CMN) não aprovou, por 13 votos a sete, abertura de impeachment contra a prefeita Micarla de Sousa (PV). O processo não fazia sentido politicamente e beneficiaria o vice-prefeito Paulinho Freire (PP), que é candidato a vereador e que apoia a candidatura do peemedebista Hermano Morais. Além disso, Micarla tem menos de seis meses de administração para concluir o mandato e o impeachment demanda certo tempo para ser finalizado. A proposta de retirar a prefeita verde do cargo partiu do vereador Júlio Protásio (PSB), que encarregou uma assessora de oficializar o pedido à Câmara.
Ontem, quando o pedido de impeachment foi votado, mágoas políticas vieram à tona. Os vereadores Heráclito Noé (PR) e Enildo Alves (DEM) – líder da prefeita na Casa – criticaram o comportamento do pessebista.
O líder da prefeita na CMN criticou duramente a proposta. “Não há motivos jurídicos para se propor esse impedimento. Não conheço nenhum órgão que diga que Micarla cometeu irregularidades. A Operação Assepsia não cita o nome dela”, afirmou Enildo Alves.
Enildo aproveitou para provocar Júlio Protásio (PSB), que, segundo ele, o vereador até pouco tempo participava de inaugurações ao lado da gestora. “Quando Protásio inaugurou a Academia da Terceira Idade, por exemplo, Micarla parecia a melhor prefeita do mundo”, cutucou.
O vereador Heráclito Noé (PR), que ocupava até esta terça a Secretaria do Gabinete da Prefeita e foi exonerado para voltar à Câmara, também atacou Protásio. “Qual vereador Júlio Protásio está aqui? Aquele que passou a gestão inteira de Micarla apoiando ou aquele que só está tentando derrubar a prefeita porque teve seus cargos comissionados exonerados? Ele faz demagogia barata pensando apenas em sua campanha de reeleição”, atacou Noé.
Em resposta, Protásio também criticou os adversários. De dedo em riste, questionou: “O vereador Heráclito que está aqui é aquele que se elegeu pela oposição ou que correu atrás do governo? Esse paladino da moralidade é o mesmo que pediu demissão do Gabinete Civil apenas para vir aqui votar favorável à prefeita?”, rebateu. Sobre Enildo, o socialista afirmou que ele apoia qualquer governo. “Ele foi da gestão Aldo Tinoco e passou para Wilma, que era contra Aldo. Depois foi ser secretário de Saúde do ex-prefeito Carlos Eduardo e só brigou com ele porque teve o pedido de equiparação salarial de um assessor negado.” (Com informações da sucursal de Natal)
Da Redação
msantos@gmail.com
Deu a lógica política. A Câmara Municipal de Natal (CMN) não aprovou, por 13 votos a sete, abertura de impeachment contra a prefeita Micarla de Sousa (PV). O processo não fazia sentido politicamente e beneficiaria o vice-prefeito Paulinho Freire (PP), que é candidato a vereador e que apoia a candidatura do peemedebista Hermano Morais. Além disso, Micarla tem menos de seis meses de administração para concluir o mandato e o impeachment demanda certo tempo para ser finalizado. A proposta de retirar a prefeita verde do cargo partiu do vereador Júlio Protásio (PSB), que encarregou uma assessora de oficializar o pedido à Câmara.
Ontem, quando o pedido de impeachment foi votado, mágoas políticas vieram à tona. Os vereadores Heráclito Noé (PR) e Enildo Alves (DEM) – líder da prefeita na Casa – criticaram o comportamento do pessebista.
O líder da prefeita na CMN criticou duramente a proposta. “Não há motivos jurídicos para se propor esse impedimento. Não conheço nenhum órgão que diga que Micarla cometeu irregularidades. A Operação Assepsia não cita o nome dela”, afirmou Enildo Alves.
Enildo aproveitou para provocar Júlio Protásio (PSB), que, segundo ele, o vereador até pouco tempo participava de inaugurações ao lado da gestora. “Quando Protásio inaugurou a Academia da Terceira Idade, por exemplo, Micarla parecia a melhor prefeita do mundo”, cutucou.
O vereador Heráclito Noé (PR), que ocupava até esta terça a Secretaria do Gabinete da Prefeita e foi exonerado para voltar à Câmara, também atacou Protásio. “Qual vereador Júlio Protásio está aqui? Aquele que passou a gestão inteira de Micarla apoiando ou aquele que só está tentando derrubar a prefeita porque teve seus cargos comissionados exonerados? Ele faz demagogia barata pensando apenas em sua campanha de reeleição”, atacou Noé.
Em resposta, Protásio também criticou os adversários. De dedo em riste, questionou: “O vereador Heráclito que está aqui é aquele que se elegeu pela oposição ou que correu atrás do governo? Esse paladino da moralidade é o mesmo que pediu demissão do Gabinete Civil apenas para vir aqui votar favorável à prefeita?”, rebateu. Sobre Enildo, o socialista afirmou que ele apoia qualquer governo. “Ele foi da gestão Aldo Tinoco e passou para Wilma, que era contra Aldo. Depois foi ser secretário de Saúde do ex-prefeito Carlos Eduardo e só brigou com ele porque teve o pedido de equiparação salarial de um assessor negado.” (Com informações da sucursal de Natal)
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