O até então presidente interino da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marín, confirmou na manhã desta segunda-feira, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, que Ricardo Teixeira não é mais presidente da entidade máxima do futebol Nacional. O agora ex-dirigente renunciou devido a problemas de saúde. Além de deixar o cargo da CBF, Ricardo Teixeira também está fora do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL). Marín leu a carta de renuncia de Teixeira, que apesar das frequentes críticas da torcida brasileira e de alguns presidentes de Federações, agradeceu pelo carinho e preferiu lembrar-se das conquistas que teve à frente da entidade nos últimos anos.
“Presidir paixões não é uma tarefa fácil. Futebol em nossos pais e associado a duas imagens: Talento e desorganização. Quando ganhamos, exaltam o talento. Quando perdemos, a desorganizaçõa. Fiz o que estava ao meu alcance. Renunciei à saúde. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias”, dizia um trecho da carta. Ricardo Teixeira assumiu a CBF em 16 de janeiro de 1989 e com ele como presidente o país conquistou as Copas de 94 e 2002, três Copa das Confederações (97, 2005 e 2005) e cinco Copas Américas (89, 97, 99, 2004 e 2007). Na entidade ele também criou a Copa do Brasil, um dos principais torneios do futebol brasileiro e que serve como atalho para a Taça Libertadores.[ Apesar das conquistas, com o passar dos anos Ricardo Teixeira passou a ser alvo de polêmicas quanto à lavagem de dinheiro e compra de votos nas eleições da Fifa. Desde o final do ano passado foi alvo de intensas criticas nos estádios e principalmente de alguns veículos de comunicação. Sua renúncia vinha sendo especulada desde o Carnaval, quando passou a se reunir com demais “parceiros” e traçar uma possível saída.
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