A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (3), durante reunião de líderes do G20 em Cannes, na França, que o Brasil está disposto a contribuir com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para auxiliar na solução para a crise financeira que atinge a Europa.
Em almoço que marcou o início da reunião do G20, Dilma disse ainda que os países desenvolvidos precisam agir com rapidez e pediu aos líderes detalhes do pacote europeu anticrise. Ela diz temer que a crise "respingue" nos países em desenvolvimento.
A expectativa na semana passada era de que o G20 pudesse definir um modelo de apoio ao plano de resgate da Grécia aprovado pela União Europeia na última quinta-feira. O Brasil vinha afirmando sua disposição de fornecer mais recursos via acordos bilaterais com o FMI que pudessem se traduzir no compromisso de futuros aumentos de cotas na instituição.
As incertezas em torno da zona do euro, contudo, se aprofundaram após a convocação pelo governo grego de um plebiscito para consultar a população sobre o plano de resgate, ou sobre a permanência no euro. Em meio a preocupações crescentes de que a Grécia possa deixar a moeda comum europeia, diminuiu a expectativa de que o grupo, e em particular a China, possa se comprometer com uma ajuda mais substancial a Atenas.
Dilma Rousseff voltou a defender os investimentos sociais como medida anticrise. "A inclusão de 40 milhões de pessoas na classe média foi não somente uma imposição moral como também uma questão de enfrentamento econômico."
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