Pages

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Brasileira é presa na China suspeita de enviar cadáver de amiga ao Japão pelo Correio

Foto sem data definida mostra a vítima, a enfermeira Rika Okada, de 29 anos (Foto: Jiji Press/AFP)
Foto sem data definida mostra a vítima, a
enfermeira Rika Okada, de 29 anos.
(Foto: Jiji Press / Via AFP Photo)
Uma brasileira de 29 anos foi detida na China, suspeita de ter enviado pelo correio no Japão o cadáver de sua amiga dentro de um pacote, informou nesta quarta-feira (28) a polícia da cidade de Osaka, onde a vítima morava.
A brasileira - cujo nome não foi divulgado - de ascendência japonesa foi colega de colégio da vítima segundo a imprensa japonesa, tinha se apresentado na véspera ao consulado japonês de Xangai, onde as autoridades a entregaram à polícia chinesa.
Os policiais de Osaka (no oeste do país) devem solicitar ao país vizinho a extradição da brasileira para o Japão.
Na terça (27) , a polícia japonesa divulgou ter encontrado o corpo de Rika Okada, uma enfermeira de 29 anos que estava desaparecida desde 21 de março, em um depósito de Hachioji, na região metropolitana de Tóquio.
Local onde o corpo da enfermeira Rika Okada, de 29 anos, foi localizado após ter sido entregue pelo correio no Japão (Foto: Jiji Press/AFP)Local onde o corpo da enfermeira Rika Okada, de 29 anos, foi localizado após ter sido entregue pelo correio no Japão. (Foto: Jiji Press / AFP Photo)
O corpo tinha uma dúzia de ferimentos de arma branca, estava dentro de uma gaveta que tinha escrita a palavra "ningyo" (bonecas em japonês) e foi enviado pelo correio no nome da própria vítima e de seu endereço em Osaka.
As autoridades também informaram que o depósito de guarda-móveis tinha sido alugado usando o cartão de crédito de Okada e que ele estava no mesmo condomínio em que a mulher detida mora.
Ela saiu de Tóquio com destino a Xangai em um voo comercial em 3 de maio usando o passaporte da vítima.
Logo antes de seu desaparecimento, Okada publicou em seu perfil no Facebook que se encontraria com uma velha amiga, a quem não via há uma década.

Do G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário