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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Lula e Dilma trocam elogios após assistirem filme sobre transição

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou na noite desta quarta-feira (25) o governo da sucessora Dilma Rousseff, destacando a experiência e a popularidade crescente da atual presidente. Ambos passaram a tarde juntos em Brasília e à noite assistiram ao lançamento do documentário "Pela Primeira Vez", que mostra imagens inéditas, em 3D, da trasmissão da Presidência em 2011.

Na saída, indagado sobre o filme, que mostra momentos da transição de governo, Lula ressaltou o desempenho de Dilma no governo. "Eu acho que tudo aquilo que a gente falava da companheira Dilma antes da campanha e depois da campanha era pouco diante do que ela está fazendo no Brasil", afirmou.

O ex-presidente foi questionado se havia diferença entre os dois. "Diferença tem, é que ela pode fazer mais e fazer melhor", respondeu ao grupo de jornalistas. Dilma interveio para negar: "Não, não tem diferença, nunca vai ter", disse a presidente.





Ainda rouco por causa do tratamento com radioterapia contra o câncer na laringe, Lula estendeu a entrevista informal para falar sobre a experiência que Dilma obteve na administração, lembrando a passagem dela pelo Ministério de Minas e Energia, Casa Civil, e coordenação do PAC. "Eu tenho certeza que foi um curso de pós-graduação", disse.
Dilma falou em seguida que estava "emocionada" com a exibição do filme. "É um momento muito especial. É a primeira mulher sucedendo o primeiro presidente com 87% [de popularidade]". "Se continuar assim, ela vai chegar a 87% no próximo mês", rebateu Lula.
Antes da exibição do filme, na chegada, Lula foi questionado sobre a relação que mantém com a presidente. "Nosso relógio é suíço, nunca precisou acertar os ponteiros, nem atrasar, nem adiantar", respondeu.
O documentário, produzido por Ricardo Stuckert, fotógrafo de Lula na Presidência, ainda não tem previsão de lançamento no circuito comercial. O filme tem 36 minutos de duração e mostra alguns bastidores do 1º de janeiro de 2011, além de gravações até então desconhecidas de Lula no hospital com o ex-presidente José de Alencar, que morreu no ano passado em decorrência de um câncer.

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