A ex-governadora Wilma de Faria, presidente estadual do PSB no Rio Grande do Norte e pré-candidata do partido a prefeita de Natal nas eleições deste ano, disse que aceita ter como companheiro de chapa o também ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), repetindo assim a aliança vitoriosa da disputa municipal da capital em 2000, quando Wilma se reelegeu prefeita tendo como vice o então deputado estadual indicado pelo PMDB. Nesta entrevista ao Jornal de Hoje, a ex-governadora declara que o mais importante hoje, para os partidos que estão na oposição ao governo municipal e estadual, é encontrar uma solução tanto para 2012 quanto para 2014. Ela fala de critérios para a escolha do candidato da oposição e diz que, se eleita em outubro próximo, cumprirá integralmente o mandato até 2016. “Eu jamais poderia ser candidata a prefeita, eleita prefeita, e com um ano três meses deixar a Prefeitura de Natal. Jamais faria isso”, diz ela, que quando deixou a Prefeitura de Natal para ser candidata ao governo do Estado, em 2002, tinha sido reeleita e estava no governo há cinco anos e três meses.
“E foi o povo de Natal, na verdade, que me colocou como candidata. Foi o povo de Natal que fortaleceu o meu nome naquela época, e influenciou muito na minha decisão de ser candidata a governadora”. Para Wilma de Faria, é possível a união da oposição. “Mas se todos tiverem juízo, se todos tiverem coragem, se todos se dispuserem a ter vontade de crescer do ponto de vista de comportamento ético, de comportamento de união de esforços”, diz. “Nós precisamos nos fortalecer, precisamos ter a consciência de que, unidos, seremos fortes e assim chegaremos lá. Os sonhos, eles se realizam e o homem é do tamanho do seu sonho”, completa. No texto abaixo, a governadora aborda diversos outros temas, critica ex-aliados, defende-se da possibilidade de ser considerada candidata ficha suja, e antecipa seus planos de governo para Natal, uma cidade que, segundo ela, “já foi amada por todos, principalmente por aqueles que nos visitavam, era organizada, mas que, hoje, está numa situação difícil”.
Fonte: Túlio Lemos
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